Notas iniciais sobre a boemia sergipana (5)
Chega o rádio Nova fase na vida de João Melo. O filho de médico, aluno do respeitável Atheneu, agora era atração de cabaré. Por essa época, já é possível apresentar um grupo de boêmios em que João Melo estava envolvido. Eis apenas alguns: Macepa, João Lopes, Argolo, Carnera, João Moreira. Todos envolvidos com música. Assim, a cada dia os estudos ficavam mais distantes. Estudos mesmo, só dos acordes do violão e falsetes dos cantores do rádio que a estática ameaçava omitir. A inexistência de uma rádio difusora em Sergipe dificultava um melhor sinal nas transmissões. Mas em 1939 este quadro mudou. O Governo do Estado estava decidido a implantar uma radiodifusora. Após uma batalha jurídica, a concessão foi obtida. Contudo, os profissionais eram poucos. Por isto, era preciso treinar os futuros nomes do rádio sergipano. Era preciso que alguém ensinasse aos cantores locais a usar melhor os microfones, como superar certos percalços. Quando se iniciaram as primeiras experiências da rá